domingo, abril 26, 2009

Ciano

Sente eufemismo à flor da membrana, casca, couro de poros pútridos penetrados, verniz branco rasante ao chão esfacela. Casto ovo fora inteiro, havia vida em vínculos interiores remissos ao organismo. Danças sem chão, asas atacadoras, arremessas do vestido atenuando ao astro-rei, coimas de subsistência. ‘A luta pela submissão não é a mesma a todos, uns lutam na clandestinidade, outros morrem nas ruas’. O Cobre rompe e a elasticidade desvaira...

Cláusulas de calma, pensos d’ arcobotantes aos pináculos da consistência, transparência da realidade, incrustam à fealdade resignada dos observadores de quem lê o fado dos escravos, promissores da reacção - fossem gumes do canivete, encobrissem a espera - máscula primavera, ressente o mascar de dor que se faz soar pelo silêncio, é de fora que floresces, sua casca índigo esquadrinha pelo morrer de si por si, infantil penitência.

É assim que o planeias, U apenas ao cerúleo imputável que desço.

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