sábado, janeiro 17, 2009

Ímpar Coetâneo

Pensamento pensado antes de pensar no que pesam aos que pensam sem pesar o pensamento. Peso do palrar para o impensável já pensado á medida que o vento puxa. Mas quem pensa não sabe que pensa com saber - ou sabe, tais vis impensados pensativos seres. Medidas de extrema vagareza essas que ocupam a mente dos ditos pensadores da razão. Se pensamento é razão, penso com incerteza um impensável esquiço do que penso na mais pura e unicamente minha, essência. Existem os modos de pensar, sobre os quais aguarda vinculativo o tal temor seu co-eterno - apreensão da sentença ao infamatório dos pensativos, labéus vis contra a razão. A lógica arbitrária nem mais é coerente, os vocábulos imergem-se da lábia desmedida. Fundamentalmente os inexistentes já pensados seriam agora recriados. Soube-se da ofensa que nos tornou ofendidos, balbuciavas sem sentido na vastidão da fala que dizias ser o dom do sentimento. E digo ‘quem sou eu, tu que me rasgas pensadoramente a esperança?’. Paraste e por fim, empenaste. O fôlego pesava-te e recomeçaste

Só minha terna sofrida Korinthenkacherdos até detalhe mais insignificante á veracidade, meu único puro erao. Por ti consenti Mamihlapinatapei dos geniais indígenas da terra do fogo, não me deixes temer ao confronto de me materializar num mero penoso Razbliuto.

Pensávamos que éramos os mais pequenos, somente os mais singelos ruins, mas na verdade são só vocábulos, aqueles que criaram a chance do contemporâneo oss.

sexta-feira, janeiro 02, 2009

Dementia Praecox

Fragmenta-se uma pedra, levando consigo a calçada da reflexão, atrasa a via do fundamento que já nem ao próprio pensamento reage, sofre, mói. Nada. Do silêncio que conduz as fantasias irreais não mais partilhadas, redenção do montão, arrebatadas pelo ardor da metamorfose física instável de tenra paciência. Estava vazio, morto no início, levando a noite ao dia, floresta que me levava á jornada total apenas com estímulo eléctrico, devaneio de quem sussurra - os cavalheirescos. Podias ter nomeado, deixas-te a água entrar. Tagarelam, murmuram, zunem, maçam, tinem… A energia esgota-se mas o pensamento flui, dezoito não foram bastantes para o começo sem remate. Estrela-se o azul envolve-se o preto psicadélico que não vêem - os mais profundos -, aqueles de que se fala por ai sem se saber, inconscientes da blasfémia que lhes é interdita pela cegueira. O fungo arrebenta trazendo o ruído que me explode com as narinas, arde na mente do sabor. As evidências são um mosaico para quem vê, ruína dos sentidos. Forma-se a névoa, o batuque da madeira é incessante e sem perdão. Ofegavas, a íris explodia de cor, emudecida. “Tudo o que quero é um nome….” , gritava em vão enquanto o tempo espaçava e acelerava ignorante ao padecimento. Letargia, mar poeticamente de paladar penoso.

Deambulava pelas pedras inexpressivas com quem vivia no lago, recusa do nojo do toque à epiderme humana e riso à flora que me acompanha em voos para sudoeste, sensação campestre…

Forma-se a luz, clara e esfumada a pastel, formando dor embutida deixa um sonho pútrido no odor. E tu lacrimejas sem razão aparente, amparando-me no impossível trémulo sem visão. Por muito fomos - se algumas vez o fomos, e com eles iremos.

Av mi romani mal Pawdel dur chumbas Av kitane Mansa?