sábado, janeiro 17, 2009

Ímpar Coetâneo

Pensamento pensado antes de pensar no que pesam aos que pensam sem pesar o pensamento. Peso do palrar para o impensável já pensado á medida que o vento puxa. Mas quem pensa não sabe que pensa com saber - ou sabe, tais vis impensados pensativos seres. Medidas de extrema vagareza essas que ocupam a mente dos ditos pensadores da razão. Se pensamento é razão, penso com incerteza um impensável esquiço do que penso na mais pura e unicamente minha, essência. Existem os modos de pensar, sobre os quais aguarda vinculativo o tal temor seu co-eterno - apreensão da sentença ao infamatório dos pensativos, labéus vis contra a razão. A lógica arbitrária nem mais é coerente, os vocábulos imergem-se da lábia desmedida. Fundamentalmente os inexistentes já pensados seriam agora recriados. Soube-se da ofensa que nos tornou ofendidos, balbuciavas sem sentido na vastidão da fala que dizias ser o dom do sentimento. E digo ‘quem sou eu, tu que me rasgas pensadoramente a esperança?’. Paraste e por fim, empenaste. O fôlego pesava-te e recomeçaste

Só minha terna sofrida Korinthenkacherdos até detalhe mais insignificante á veracidade, meu único puro erao. Por ti consenti Mamihlapinatapei dos geniais indígenas da terra do fogo, não me deixes temer ao confronto de me materializar num mero penoso Razbliuto.

Pensávamos que éramos os mais pequenos, somente os mais singelos ruins, mas na verdade são só vocábulos, aqueles que criaram a chance do contemporâneo oss.

3 comentários:

Bernardo Álvares disse...

"Começar a pensar é começar a ser consumido"_ Albert Camus (O Mito de Sísifo)

Bernardo Álvares disse...

não sei situar o texto mas parece estar entre o platónico, o mentalmente erótico e, de certa forma, o físico

susanasousa. disse...

Obrigada, eu também (: