“Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado.”
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
Auto
Distracção e demência de Vénus dariam luz a este rebento, barbárica luz que cobria a flora sazonal. Não era no entanto pútrido e impenetrável, esfumava-se leve e pura na imensa podridão sedenta de nojo. Poisou sem volume, simplesmente flutuante alheia à execrável existência, cortinado sobre o pútrido segregar salino. O dedo arranha o telhado brilhante pela chuva, aquém chora um miado latido da laringe
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