domingo, abril 26, 2009

Ciano

Sente eufemismo à flor da membrana, casca, couro de poros pútridos penetrados, verniz branco rasante ao chão esfacela. Casto ovo fora inteiro, havia vida em vínculos interiores remissos ao organismo. Danças sem chão, asas atacadoras, arremessas do vestido atenuando ao astro-rei, coimas de subsistência. ‘A luta pela submissão não é a mesma a todos, uns lutam na clandestinidade, outros morrem nas ruas’. O Cobre rompe e a elasticidade desvaira...

Cláusulas de calma, pensos d’ arcobotantes aos pináculos da consistência, transparência da realidade, incrustam à fealdade resignada dos observadores de quem lê o fado dos escravos, promissores da reacção - fossem gumes do canivete, encobrissem a espera - máscula primavera, ressente o mascar de dor que se faz soar pelo silêncio, é de fora que floresces, sua casca índigo esquadrinha pelo morrer de si por si, infantil penitência.

É assim que o planeias, U apenas ao cerúleo imputável que desço.

sábado, abril 18, 2009

Ensaio ao enosprezo

E escrevo, ditando o decreto de quem quis saber, quis fazer, pretensão desacumulada duma mente negra. Escrava ao obrigado, preconceito de quem quis ser, assim, terna, potência anterior à sua. Quem fosses que reformulou a bomba do desejo, ao desconhecimento dos pontos, à bravura e desentendimento do desdém, desmazelo. Enredo como que poeticamente enternecido à tragédia não honestidade. Assim remexe a mistificada criação do puro invisível imaginário imortal. Mais do mesmo, redescobre linhas com sigmas dogmas tais, e assim paro para aspirar. Ente volátil.









"Who is uncle Tom?
You are."

domingo, abril 12, 2009

Antífrase

De seu nome James. Sinfonia duma mente, consciente da própria imensidão no entanto ténue perseverança, considerada revisora. Ditas por quem detonou memoriais inclassificáveis destes sãos - triviais. Conduzidos pela ressonância saxífraga, aqueles a quem foi roubado o poder de julgar as parlapatices doutros, outrora mais altos. Organizados neste simpósio, escondem assim as faces de quem culpa a razão desconhecida do móbil, moção motora à criação. Rugimos, condenados ao pensamento etéreo. Vapor esfumaça a área de que pensa descobrir, tempos idos, descobertas associada à desilusão duma transgressão restaurada. Cólera aberta, fosse essa a desculpa plena. Vorazes, absolvem o simpósio à rouquidão empobrecida por um intelecto fingido.

De seu nome James, fugira à criatividade, rasgara a ânsia de se tornar o que sempre fora. Isolada estima ao despercebido, algures na repressão freudiana, regredira à voz de quem nunca regressará. E Eu, continuo sem mingua..

sábado, abril 04, 2009

Récapitulerait

Ele, De seu nome arrasta o vago consciente. Sem querer relevância aquela que casta raça de quem seguisse. Mera pobreza corporal ao borbulhar da semente. Bole o expoente cósmico, desvio de ângulos calibrados à pressão craniana, sua. Exploram falanges a rugosidade da tez. Ressonância do rouco ecoante no osso, cambaleante árido. ‘Isto hoje já não é o que vai ser amanhã’, replicaste aquém das folhas conformadas, pleno silêncio. Moimento do ser, quebra sobre si mesmo. “Não posso ter apenas qualquer um a ajudar-me, necessito de alguém com quem eu possa comunicar”. Deixa-me estar, refogado de jeropiga. Cessas ao valor que não medras, remete ao turvo cartão, renúncia tinta portanto ser somente ele, quem repuxa a meados da medula às vísceras entrevadas, exonerado. Semicerra à indulgência de rebuscar a própria difamação, rebuscado a permanente. Sulco assim, esparge o chão. “All growth is a leap in the dark, a spontaneous unpremeditated act without benefit of experience.” Globalismo casual intrínseco dos que saberíamos que seria, correr assim em âmbitos, nove e oito. Passividade ofensa ao estrangulo do próprio espólio genético não fosse dilúvio ao neurónio, viveiros povoais à lei sem faro ou visão, apenas inspector. Ele, derrota ao socialismo utópico da fronte sensacionalista que um dia ‘sobre la historia dispara’. Entretanto, ora ressequisse, impingira-nos a brio, timbre cósmico.

There is no real intelligence goodness. (Ludwig van Beethoven)