domingo, junho 28, 2009

Réplica

Um dois três macaquinho-do-chinês. Parei num extâse carismático absurdamente insípido, comprimindo, recaindo.Fixo-me na vasilha de gargalho longo sobreposto a volumes, valorizando o alaranjado. E ser o que é pensar consumindo-me sem translação, decorrendo num espaço rectilíneo cíclico intemporal, congestionado por proposições blasfemas ora simples ruidosas, sem adoptar o que se crê próprio. Tomo o folhado, encontrando esferas por encontrar conquanto sofrido testemunho, forçando coutos a recriarem o que antes folgou. Não creio que perca fio, simplesmente forço o natural pela calma interior, atrofiando. “Mas o teu gosto por mandar, ai o teu tom cruel…”, reescrevendo a épica conjuntura do que poderia ser romancista, reunificando-se num algo cubista. Dançando olhares num espectro de luz, acabo fixando-me em feixes e auroras, e libertinos começam …
Fixo-me na vasilha de gargalho longo. Rebusco e tento recolocar, saturação que marca sons, define. De mente embaciada refresca, e querê-la por simples bem residir, impeça respirar de longe por dentro. De desdém, emposso-me detectando a canela, e mais uma única vez aspiro. Reformo-me duma mente viajante, ora teatral ou por outro veio agnóstico recíproco, elevando-me à busca. Bis.

segunda-feira, junho 22, 2009

Rotina

Quebra-se uma bolha suavemente, deixando-se pairar na mente de quem parou. «Arranha um bocadinho, só um pouco …». Enquanto a pirotecnia se desvanecia, esqueciam-se caras marcadas por pastéis, embora um hoje imparcial, mas exequível. Desabrochassem laranjas de alforrecas, arganazes tormentosos por uma qualquer analogia a embriaguezes, fortalecem barreiras do habitual ditado por mestres. “The flesh we tear, so innocent of memory”, como se a percepção fosse menos que um martírio ao ego e concepção, prevalece a comensura da realidade exorbitante. Deixados seguir por olhares, alienando a resposta, despejados de provérbios. Como se de um globo se tratasse, é louvado o analfabetismo desta vulgaridade. Não estivesse ela já embebida na dissipação suprema, faria diferença. Mas essa, quem reflecte, já a teria trespassado …

Universe, I know you
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segunda-feira, junho 15, 2009

Oleg Vadim

Todo ele é meticulosas fibras e células, empobrecido. Um qualquer alvo seu mais perturbador que esplêndido, embora caminhe. Paradigma de paciência enraivecida, depois de tanto. Viam-no qualidade, ele sentia-o horror. Depois de consumir e debilitar quem julgava simples sequências de palavras, reabastece-se com uma reflexão promissora, sistémica ao totalitarismo e vanguardismo. Criava drapejados imensos de sintéticos que jamais alguém entenderia no seu total, o próprio perder-se ia serodiamente. Extasiava-se a ler ainda que moderadas doses, embevecia-se rabiscando teses inúmeras, consonante mente egocêntricas. Media-se longitudinalmente burlesco, castos pêlos cobriam o queixo dum apático revolucionado. Embora caminhe, reenfocava-se nos pormenores simbólicos desaproveitados social e mentalmente. Detestáveis continuam implementando flores no tenro ríspido, adjacente às filosofias metáforas emblemáticas. Metáforas, translações, figuras e funções… Irrequieto saltitava depreciando-se lebre à vida, voando até movimentações soviéticas.

Saboreava tal reconhecimento meu, do que fosse vagabundo bem vestido, farto alienado? Fatídico apreciador sim, houvesse-los mais que criticadores do simples proveitoso, paladar não dos impostos, dos criadores ou simples observadores natos.

Rugia agora palavreados provindos de eslavos, sortido do alfabeto cirílico, reconhecido de quais curtos fandangos. Chegava-se às portas majestosas, lacrimejando desabafos pobres, a mim que distanciava-se 10 jardas e sofria e engolia. Coabitava existencialmente com humanos, não o era, oscilando bruscamente, reflectindo e sordidamente argumentando na para breve simplicidade. E estupefacto incandesce-se por formigueiros, embora mão direita apalpe o escrito na escura pedra do que seria no direito (não hirto) dele, um palacete. Algo materializava enquanto descobria o Braille inconsequente do cirílico. Persistindo aos infindos segundos, lacrimejou, refastelou-se à parede britada …

Sobre vívida visão de sombras, viera buscá-lo, repentina, por um guardanapo: оно было бы больше чем часть хлеба вызванная для голода, который принес мне дом (seria mais que um pedaço de pão invocado pela fome, quem me trouxesse a casa).

segunda-feira, junho 08, 2009

Milvina

Faria ser mais do que existir, coexistir ora subsistir à queima. Era pessoa de uma figura só. Planeava censura de quem rouba mó, omitir eléctrica. Bole o que fingia pensar ora mensurar aquém conviesse. Suspirava hidrofobia aspirando dedos, relembrava nefasta ventura. Desdenhava o chão enquanto encobria a postura, permanecendo apagado. Ramificando-se no que se segura a veia s e respira borbulhando e fervendo, se alguém quiseste ter. Era crítica, sem te ensinar o esmero da mais pura natureza. Senão cairias na curvilínea enferma descadadaria, encaracolando caminhos. ‘The critic has to educate the public; the artist has to educate the critic’.

Reexaminavas enquanto divagavas na mais pura calma, indomável a si, adequado à ceita. Imaginavas reconquistar infectado por ti só de duplo empano, traqueia engarrafada pela ânsia talhante. Coberta de pomes caia no desengano e acabava por cometer-se. Escondia-se nesse mirar restituído ao coberto ossífero, palpitantes globos oculares.'Fosse só ruído'...

Saía assim, trespassante mesmo transparente mordomo, frágil isento feto, empobrecido à manifestação mórbida penosa, embebida mediante tubérculos ora sebos. ‘Dissente-se, conservador’.Quiséssemos recriar uma evolução e anteparar impressões, escorremos tinto anteplano alheio, Volta.

sexta-feira, junho 05, 2009

Alegoria Simpósio

Denotada calceta, afunila o gume da praceta inerente à realidade, fosse útil pensamento subliminal encapsulado. Desmancha a torna em recíproca e contorciona-se sinuosa. Dilacero singularmente inerte à inércia convidativa. Reescrevo perdendo cabelos entrelaçados descortinei vertigem, ensurdecedores movimentos suportam Rubicão de fluidos, supridos ao gás. Expedem-se vapores embebidos na essência, pensamento cedência. Re, re, re, entranham-se mais três, espezinhando quem repouse no arbítrio, rasga a graduação fosse consoe quente, hesitantes disjuntos reflexos exorbitantes. Louve à malfadaria mais profana quais religiosas que se passeiem. Herético inexistente, arruína cônscio, impresso a gelatina e brometo de prata.