Fragmenta-se uma pedra, levando consigo a calçada da reflexão, atrasa a via do fundamento que já nem ao próprio pensamento reage, sofre, mói. Nada. Do silêncio que conduz as fantasias irreais não mais partilhadas, redenção do montão, arrebatadas pelo ardor da metamorfose física instável de tenra paciência. Estava vazio, morto no início, levando a noite ao dia, floresta que me levava á jornada total apenas com estímulo eléctrico, devaneio de quem sussurra - os cavalheirescos. Podias ter nomeado, deixas-te a água entrar. Tagarelam, murmuram, zunem, maçam, tinem… A energia esgota-se mas o pensamento flui, dezoito não foram bastantes para o começo sem remate. Estrela-se o azul envolve-se o preto psicadélico que não vêem - os mais profundos -, aqueles de que se fala por ai sem se saber, inconscientes da blasfémia que lhes é interdita pela cegueira. O fungo arrebenta trazendo o ruído que me explode com as narinas, arde na mente do sabor. As evidências são um mosaico para quem vê, ruína dos sentidos. Forma-se a névoa, o batuque da madeira é incessante e sem perdão. Ofegavas, a íris explodia de cor, emudecida. “Tudo o que quero é um nome….” , gritava em vão enquanto o tempo espaçava e acelerava ignorante ao padecimento. Letargia, mar poeticamente de paladar penoso.
Deambulava pelas pedras inexpressivas com quem vivia no lago, recusa do nojo do toque à epiderme humana e riso à flora que me acompanha em voos para sudoeste, sensação campestre…
Forma-se a luz, clara e esfumada a pastel, formando dor embutida deixa um sonho pútrido no odor. E tu lacrimejas sem razão aparente, amparando-me no impossível trémulo sem visão. Por muito fomos - se algumas vez o fomos, e com eles iremos.
Av mi romani mal Pawdel dur chumbas Av kitane Mansa?
2 comentários:
Mariana querida, como estás? «3
Desespero aberto
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