sábado, outubro 04, 2008

Notas

Tenho um violino comigo. Não sei. Cada nota mais fechada que a anterior. Fecha o circulo de dentro para fora, Expondo. Instala-te, a ti. Nada, vazio. Engole quem te respira, para lembrar aquilo que já foi teu. Desarma a vista, larga o tom. Fá." Um, Dois" Estrondo. Fixa-os onde não possam ser roubados entrega as algemas que trincam ainda a tua pele. Aproxima-se. Puxa os fios que lentamente se tornam visíveis á flor da pele. Mói. Hemorragias, contínua, sentida. Pesa. Passo Em Frente, Eixo Frontal da Entrada, Campo do Olhar. Tremo. Beijo terno na face, ruivo do chão em mim. Pedras cortam narinas frágeis, enregeladas. "Larga o violino", começa de novo. Renova-te sem dizer a pergunta que sem ser perguntada aconchega a consciência que molda, Flácida.








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