sábado, outubro 18, 2008

Le MonoChrome

Rasga, Mói, Tritura, Morde, Arranha. Cospe. Pensava ser outro que batia na ombreira, como o sol que me cegou o que eu dei para dar a quem desse mais importância. Fugiu, a rastejar pela clavícula abaixo, foragidos por ti. Carisma do que seria um dia. Abre-se a mão, escapa-se o dedo sem volta a dar. Quando pensa estar na multidão, carris que pisa equilibrado. Chão balança desmedido ás auras que se avistam na Ala Este. Pesam mais do que eu, fecham-se em vão. Desimpede o caminho do que morre, senta-te na ténue insegurança, prestes, Pronto. Sem Paciência. Imundo Brilho. Lá estás tu, pesada no teu leito invisível ao mundo. Silêncio. Mais que um silêncio é o silêncio. Hipnotiza.Não pesa, não arrasta, não nada. Fácil, flutua na mente de quem observa e agarra a caneca fortemente, dedos rasgados pelas cordas. Leitosa e sardenta, parece imortal ao tempo incapacitado por si mesmo. Rasga assim o som silenciado por ti, Imóvel e hirto observo um mundo escondido por ti. Sou só uma sombra, o papel que cantas pinta parede.
Silenciaste, morta.Extasiantemente simples, Nada.Pintas com uma cor a palete do teu sorriso, embelecido. Flutuas no imóvel, silêncio que nada é senão uma pausa de ti.
Suspiro. Não fossem as teclas que me prendessem...

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