As costelas entropecem as crostas das costas, tudo interligado
como se de uma rede eu me tratasse. Tudo arquitecturalmente conjuntado,
aprimorado ao milímetro. Um e outro erros estruturais mas não faltosos - o
terreno a ceder. Quis não deixar de compor linhas tortas, só deixar de
aparecer, os devaneios permaneceram e evoluíram como arrozais, sucumbindo da
água enodoada.
Nem por isso um aspecto mais cristalino, porventura progredido,
esclareça-se que tão pouco maturo como há alguns anos atrás. Os pêlos
acompanham a malvadez, as unhas chegam a encaracolar de tanto desprezo prendido
com a escoliose. A bacia tão desproporcionada enche a falta de cominação,
enquanto me embala, tal qual fotómetro a queimar a cara. Enaltece-me o pêlo
facial, decomposto na tua teimosia, tão pobre como o que ousas expungir sem possuíres.
Revolvo a mim, sem indulgência nem discernimento. Sem
demora, vou pastelando enquanto me envolvo com o ruído envolvente. A solidão
tornou-se uma dádiva compartilhada.
2 comentários:
aquela boa falta de importância, uma que liberta, é por aí. foi o que me lembrou
eu também quase que acabava por não deixar nada, isso teria sido ainda mais mirabolante, é difícil às vezes responder, por este tipo de sinceridade escrita, que gostava de nem sentir porque não é imediata. obrigado, continuemos a viver, bem de preferência.
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