terça-feira, novembro 24, 2009

Trevo

É algo como desfigurar-me, de tanto querer perdi a oportunidade de o louvar. Onomatopeias calmantes empurram-se da sua boca para fora, ou assim se diz por aí, sussurra toda a imperfeição que lhe consagrei. E foge enquanto os trompetes correm a chuva, desmedida a contradição que te faz fragilizado, cisma metafísico que se descobre. Água irrompe num intercedo ao abismado, quietude do envolvente: Contornei-me se nova via, nojo que tens ao reconhecer a essência do fedor, reconhecer-te como consumido consumado por tão pouco, absurdo abstracto o que te salva. Sílica amorfa resfriada e mais tarde fundida, não há rogos que não se lhe enxerguem, facilidade de com ela sair. Como tal em si não se centra, pecou por outra verdade, retirou-se em si num análogo para se arquitectar.

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