domingo, novembro 01, 2009

portmanteau

A sobriedade da realidade deturpa, embora o nada se trate de um imenso problema ensinado filosófico e crónico da multidão. Ninguém tem realmente importância histórica, atenção dada aos subversivos, mais do que o que faz tem valor a outro e, embora enfeitiçados pela racionalidade, deixamo-nos cair em esparrelas e danificar o baço de um todo que nos compõe a nós, venenos.
Vomitar a vontade arrogante que nos decide estar com outro já roubado, sem sítio prontamente confortável às nádegas do cepticismo e orgulho dignifica-nos as escolhas.
Prolixos poetas espezinham o mesmo veludo, mostrando maneiras de desperdiçar tempo balbuciando letras reconstituídas ao deixar a ressaca congelar.
A necessidade de pregar algo intransitivo e comodista, tornando realidade por sentimentos das outras vítimas resume a saga de um embriagado realístico, acompanhado pela arrogante racionalidade que nos esmaga no decorrer das oportunidades. Recriamos meios e espaços, expandindo o conhecimento a novas formas de nos torturar e destruir eficazmente. O esforço da irracionalidade deixa-nos para procurar sentido em nós, mesmo que idesarmados.

“The most memorable concern of mankind
Is the guts it takes to
Face the sunlight again.”

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