segunda-feira, junho 15, 2009

Oleg Vadim

Todo ele é meticulosas fibras e células, empobrecido. Um qualquer alvo seu mais perturbador que esplêndido, embora caminhe. Paradigma de paciência enraivecida, depois de tanto. Viam-no qualidade, ele sentia-o horror. Depois de consumir e debilitar quem julgava simples sequências de palavras, reabastece-se com uma reflexão promissora, sistémica ao totalitarismo e vanguardismo. Criava drapejados imensos de sintéticos que jamais alguém entenderia no seu total, o próprio perder-se ia serodiamente. Extasiava-se a ler ainda que moderadas doses, embevecia-se rabiscando teses inúmeras, consonante mente egocêntricas. Media-se longitudinalmente burlesco, castos pêlos cobriam o queixo dum apático revolucionado. Embora caminhe, reenfocava-se nos pormenores simbólicos desaproveitados social e mentalmente. Detestáveis continuam implementando flores no tenro ríspido, adjacente às filosofias metáforas emblemáticas. Metáforas, translações, figuras e funções… Irrequieto saltitava depreciando-se lebre à vida, voando até movimentações soviéticas.

Saboreava tal reconhecimento meu, do que fosse vagabundo bem vestido, farto alienado? Fatídico apreciador sim, houvesse-los mais que criticadores do simples proveitoso, paladar não dos impostos, dos criadores ou simples observadores natos.

Rugia agora palavreados provindos de eslavos, sortido do alfabeto cirílico, reconhecido de quais curtos fandangos. Chegava-se às portas majestosas, lacrimejando desabafos pobres, a mim que distanciava-se 10 jardas e sofria e engolia. Coabitava existencialmente com humanos, não o era, oscilando bruscamente, reflectindo e sordidamente argumentando na para breve simplicidade. E estupefacto incandesce-se por formigueiros, embora mão direita apalpe o escrito na escura pedra do que seria no direito (não hirto) dele, um palacete. Algo materializava enquanto descobria o Braille inconsequente do cirílico. Persistindo aos infindos segundos, lacrimejou, refastelou-se à parede britada …

Sobre vívida visão de sombras, viera buscá-lo, repentina, por um guardanapo: оно было бы больше чем часть хлеба вызванная для голода, который принес мне дом (seria mais que um pedaço de pão invocado pela fome, quem me trouxesse a casa).

1 comentário:

Dionísio disse...

a minha compreensão literária não se estende neste momento pelo menos, à análise deste texto.


mas tento mais tarde, prometo. diz-me por favor o nome dos intérpretes da música do teu blog .