terça-feira, setembro 23, 2008

Corre.Foge do pior presságio imortalizado por si mesmo. Tempo, haver. Não podemos deslocar mo-nos pois o próprio tempo imortaliza-se, sufocando-nos pelas suas brumas, peludas da inocência de matar quem sabe, fortalençendo os pobres. Espírito, com certeza, não ressente sentimentos. Não sofre. As entranhas atam-se á pele, nauseabundo. Balança pelo vazio.
Flutua na própria mente, imunda a tal acontecimento, podre por defeito.'Unf!'. Esbarra, será por defeito?, na mesma escada. Abre-se uma nesga da portilha, encolhendo-se de pensamento, constrangido, e de tamanho. A luz enganadora, transforma vultos, que se dissipam pelo fumo, agarrando o céu. 'Mói.'

Rodeada pela abundância verde, senta-se. Espera expectante que o vento a leve, mas já se criaram as pétalas de mágoa, que a agarram ao chão, impetuoso mas não impenetrável. A rocha estala, como uma conversa perdida no som, encontrada no vácuo.

Entra, pisa, estala. 'Folhas de Outono. Passou...' muito. Veloz tenta não despedaçar a esperança, escorrendo suor pelo coração, esforçado.Pára.

Sente-se a respiração ofegante. Estala, novamente. O nojo sentido não é nenhum, insiste a náusea em vir pela saudade. Escorre...

Ofega. 'Enfim'. Sol, esmorece com a memoria viva. Aonde como?. Encosta-se, agarra o ombro, molhado. Os olhos encontra-se, não felicidade, saudade. Ambíguos. Agarra-se a mão, Rencosta-se no mármore, encosta ao quadril, intenso pela idade requerendo esforço da alma, que se pena. 'Vermes no estômago ressentem esta arte de criar que me persegue.' murmura. Afagam-se. O peso de um toque é muito para um só. Escorre em abundância. Aninha-se no mármore, encolhe. Chuviscos impetuosos interrompem o tempo, que flui pela insistência. Chegam ao pescoço ... "Cheiras como o chão de uma cervejaria com o toque de cigarro de segunda e uma pitada de old spice". Tocam-se...

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