Penso muito. Benevolente mente. Como essa gente passa ao lado de tanto conhecimento, ele foge também. O paladar artístico da mente é insaciável, e no entanto tanta gente, e cada vez mais, o fecha, como quem fecha um jarro de compota. Quem ousa esconder a sabedoria mais incrível deste mundo? Querem ser engenheiros e doutores sem cor, sem luz, sem satisfação nas suas íngremes carreiras por esse caminho árduo cujo solo árido não demonstra companheirismo. Causam a bênção de usufruir e explorar uma vida num sofrimento, um desejo de acabar com aquilo que lhes foi oferecido de força tamanha que acaba connosco. As forças esgotam-se rápida e facilmente, talvez menos do a paixão de viver. Já não há revolta nestas vidas. Quero apenas saber e admirar a esperteza de quem restringe a arte aqueles que a respiram. A coragem de quem ousa o mundo fazer perder uma das suas maiores glórias.
Oh, eu sou apenas mais um peão contra aquilo que ninguem parece prever e acontece debaixo dos nossos narizes...
segunda-feira, agosto 25, 2008
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