segunda-feira, julho 21, 2008

Désintégrer

07.01.08


"Acorda..." A luz apaga-se diante dos seus olhos e não sente nada. Estava a flutuar de novo na escuridão. Flutuava puxada por alguém...
Abriu os olhos forçosamente. Com esforço, puxa o relógio."12:34". O tempo escorria lentamente pelo vidro da janela e nem um soporífero conseguia dar, naquele estado, um sono com mais de duas horas. Cansaço. Olhou novamente á volta e tentou levantar-seum pequeno esforço com o pescoço causava a queda do tecto sobre a sua cabeça. Desabava e flutuava á volta dos seus olhos. Outra tontura. Cuspiu mais um pouco de sangue. Tnetou como que rebolar por entre os lenços e cair do seu colchão, ficando em pé. Dor abrasadora.
'Nada feito.'. Tinha mesmo de continuar deitada, quieta acima de tudo. Sentia um zumbir ao ouvido mas as ligaduras nao permitiam mexer. Porque é que tinha de ser assim? A sensação de vazio permanecia, até no sono. A segurança á muito tinha saido por lágrimas. Estava fraca. O sentimento, esse, tinha-se evaporado pelo ar. Desistir parecia o mais fácil, '...mas nem para isso tenho forças...'.

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