domingo, março 31, 2013

20


As costelas entropecem as crostas das costas, tudo interligado como se de uma rede eu me tratasse. Tudo arquitecturalmente conjuntado, aprimorado ao milímetro. Um e outro erros estruturais mas não faltosos - o terreno a ceder. Quis não deixar de compor linhas tortas, só deixar de aparecer, os devaneios permaneceram e evoluíram como arrozais, sucumbindo da água enodoada.

Nem por isso um aspecto mais cristalino, porventura progredido, esclareça-se que tão pouco maturo como há alguns anos atrás. Os pêlos acompanham a malvadez, as unhas chegam a encaracolar de tanto desprezo prendido com a escoliose. A bacia tão desproporcionada enche a falta de cominação, enquanto me embala, tal qual fotómetro a queimar a cara. Enaltece-me o pêlo facial, decomposto na tua teimosia, tão pobre como o que ousas expungir sem possuíres.

Revolvo a mim, sem indulgência nem discernimento. Sem demora, vou pastelando enquanto me envolvo com o ruído envolvente. A solidão tornou-se uma dádiva compartilhada.