segunda-feira, setembro 15, 2008

Indulgência

Não entendo ainda o meu porquê de tanto paleio, nada de interessante, nada que baste. foda-se. Para quê escrever se nem estes descrevem como me sinto?Ninguém merece saber nem tem a lata a este ponto.Sinceramente não me parece que vá satisfazer estes filhos de um mundo mimado em que não se faz nada por ninguém, e vão buscar tradições daqueles que outrora foram grandes, sendo hoje desprezados e roubados pelos mesmos indivíduos sem escrúpulos de viver, cortando asas e arrancando olhos á nascença. Asfixiam alguns, cortam gargantas a outros. Pais culpam-se pela culpa de quem não tem culpa, ao invés inteligência de criar algum mecanismo com o qual não ser um instrumento, mas quem trabalha. Facilitar a tarefa dos outros de cortar a corda elástica á qual se estende a máscara de quem porta, que aguenta o raciocínio vindo de alguém que nem os primórdios da sua vida relembra ou esforça por reviver. Ingratidão não. De certo já causei muito ao quebrar esta corda, passando de ingratidão a transcendência pura. nuvens azuis formam-se no chão colando-se por manchas nojentas que ocupam o céu, rastejadas pelas asas de quem menos voa, mas mais debica deste ninho.

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