Depreendo que seja engano preferir a falsidade, tudo menos a efémera verdade, que consigo trazer pela nobreza de mão dada à demolição. O escriba já arrancou a coluna, deixa-se esmagar pelo futuro e comprometer uma confraria,os menos largos e fulminantes, decerto prezam o rótulo – os fugazes. Permanecem as cinzas e os rascunhos, as demãos derretem enquanto pernas se desviam, pouca a importância da continuidade pelo espaço largo onde o tempo ecoa. Concentração nas extremidades da intriga, o conserto da mente do medo que desaparece em convulsões, enquanto medito a sobrevivência e expludo na mesma repetição; persistência dos que morrem e arrastam-se até à decomposição numa conjugação de notas. Aqueço-me em corpos gelados, e tremo a varas verdes. O ruído de fundo ensurdece o pensamento riscado de cores e fluidos corporais: a corrupção apodera-se. Gostava de não voltar ao mesmo pesadelo recorrente, receber a boa disposição, para além de mim há. Aguardo novas ordenações, pelo menos até ao desvanecer do tom acinzentado que me nubla, exasperando a inocência de novo.
Talvez um dia...
sexta-feira, abril 09, 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário