à Irene.
segunda-feira, dezembro 28, 2009
Insuficiência
Ficava por cá a espreitar quem também não queria ter. Perspicácia: aquela que consumia a restante demência, era também quem via, descansados numa saborosa viagem curada, outros saltimbancos dum pas de deux. Procrastinação de uma ansiedade que me provoca o doloroso vómito, uma pequena tentação, no mínimo. Se não me ofereço, repele-me e saquei-a me calma. Mais a frente, depois das escassas rédeas que lhe foram sujeitas, aprecia-se: “A oliveirinha já nos deixa azeitonas, que fazem jus das donas.”. Continuamente dúbia e abolorecida, menos pela dor do que pela acção, a discordância arrumava os enganos, rangendo com as madeiras centenárias. As escadas já não fazem o gosto de carregar, encarregam-se de nos esmagar propositadamente. Deixemo-los, em cinzas, com quais provocações de nos rasgar as faces, cariz de novos ladrões. Deixemo-nos levar, os arranhões já criam as paredes, tal a força do desvanecer da nossa saciedade. Parece imperdoável, ambos restam em papel menos nós, ambas esposas de mesmo sumo, agros os arcos da demora que passamos. Já te fustiguei, de muito serviram as ratoeiras antes aptas. Como qualquer um, deixas-te o resto voar, largadas por frestas do desuso. Mas apegas-me, habitas sem pedir, se ainda guardas capacidades.Imediatamente se dissolveu o ânimo do velho edifício, até hoje tão verde...
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