Já apalpei e especulei, senti a observação também, mais pela curiosidade depois esquecida, não me convenho sem interrogações nem pontos, só me resta ouvir dedilhados memoráveis destes (agora) coutos constringidos da proibição em que me tomei, uma prótese quebrada e deixada findar pelos enfadonhos que me perseguem e o pouco suor embutido no mogno, embaciado pelo escárnio da fala, e secalhar é o tolo, quem escreve disparates destes no discurso.
As vértebras de pouco me chegam para o escorço desta viva epifania, vista entre os escombros da perpendicularidade e em tão poucas sinuosidades. A memória deixa-me pouco a cantar, sem nada que arranhar nem o espero voltar, à medida que colhe as verduras e é apunhalada pela frente sumptuosa e o tempo se deixa correr, no desaparecimento dum assassínio perdido na origem. Um arrepio estigmático não me deixa ir até ao silêncio, sobre o qual não paro de pregar, embora não me queira soldar a vincos já conhecidos. Restam-me rabiscos …
domingo, novembro 08, 2009
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2 comentários:
os teus textos fazem o meu cortex gritar. sao uma boa dose de realidade e obscuridade. mas nunca sei o que comentar, sinto que qualquer coisa que va dizer ao lado do que acabei de ler, nao vai fazer sentido nenhum. mas so queria que soubesses que te leio, vezes sem conta e que nunca chego a perceber tudo, mas tento.
Eu gosto de me recorrer 'a escrita porque parece que me faz fazer entender o que nao me 'e tao claro na mente. E especialmente, com outras pessoas em conversas, nao ha sempre a oportunidade de termos tempo suficiente para fazermos sentido. Mas nao sou fiel a blogs, o que 'e uma pena.
A tua escrita 'e diferente, nada parecido a algo que ja tenha lido. Muitos blogs sao incrivelmente parecidos, mas o teu trata-se apenas dos teus textos, e vejo que 'e algo teu, pessoal, que por acaso partilhas com o mundo, como se quisesses dar oportunidade 'as pessoas de experienciar algo de outra realidade. Mas fazes isto tudo com o coracao, com a tua consistencia de caracter.
Beijinho Mariana*
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