domingo, junho 28, 2009

Réplica

Um dois três macaquinho-do-chinês. Parei num extâse carismático absurdamente insípido, comprimindo, recaindo.Fixo-me na vasilha de gargalho longo sobreposto a volumes, valorizando o alaranjado. E ser o que é pensar consumindo-me sem translação, decorrendo num espaço rectilíneo cíclico intemporal, congestionado por proposições blasfemas ora simples ruidosas, sem adoptar o que se crê próprio. Tomo o folhado, encontrando esferas por encontrar conquanto sofrido testemunho, forçando coutos a recriarem o que antes folgou. Não creio que perca fio, simplesmente forço o natural pela calma interior, atrofiando. “Mas o teu gosto por mandar, ai o teu tom cruel…”, reescrevendo a épica conjuntura do que poderia ser romancista, reunificando-se num algo cubista. Dançando olhares num espectro de luz, acabo fixando-me em feixes e auroras, e libertinos começam …
Fixo-me na vasilha de gargalho longo. Rebusco e tento recolocar, saturação que marca sons, define. De mente embaciada refresca, e querê-la por simples bem residir, impeça respirar de longe por dentro. De desdém, emposso-me detectando a canela, e mais uma única vez aspiro. Reformo-me duma mente viajante, ora teatral ou por outro veio agnóstico recíproco, elevando-me à busca. Bis.

3 comentários:

Dionísio disse...

podia ler as tuas palavras durante tempos infimos. é como estar dentro de uma bela ilusão. tenho tendência a ficar desiludido.

Dionísio disse...

ficou desiludido pois a realidade acaba sempre por me chamar, a ilusão desvanece. Gostava de conseguir mantê-la durante mais tempo.

Imagino estas palavras a serem ditas. que boa imaginação (:

Dionísio disse...

digo que gostas de jogar com as palavras.