terça-feira, fevereiro 16, 2010

Cânone

É, talvez, o medo de florescer na recíproca singularidade de um outro, não especificado. Uma renascença à descoberta do nostálgico, enfurecedor medo de desprezo, enquanto Jorgf adormece num lavadouro de lágrimas de outros seres etéreos que nos sobrevoam a nuca, novamente resguardados da chuva. Muitos a seguem, os bombardeios de palavras pobres de valor, refasteladas de abusos de poder. Imunidade, isenção prerrogativa vista nos milhões de átomos que nos consomem como estéreis seres que somos. ‘A desculpa jamais se ocultará no teu capuz perpetuamente, Jorgf. Nem mesmo a bolacha que teimas em profanar o consegue...’.
Uma impotência de se mascarar de popular desprovido de carga sobe-lhe às maçãs, encarregando-me forçosamente de furtar a inocência e ingenuidade da minha franqueza para desenhar a sua nas palmas das mãos.

2 comentários:

Dionísio disse...

a tua escrita tem uma grande influência na minha própria forma de escrever. obrigado.

Dionísio disse...

é bastante simples, os teus textos ensinam-me, e influenciam-me