domingo, dezembro 13, 2009

Humanidade

Ouvia as ruas murmurarem por si, auscultando-a.’Uma casa não ser quer grande para ser igual ao ninho, o para cópia do descontentamento, para um rebordo de encobrimento’. Mesmo sabendo da sua inexistência, alguém que se fechou para me ouvir ai no mesmo edifício permanece, silvas abundantes e um 3º alojamento. No que consta desperdício, esclareço mais uma vez a ronda anterior. Verem-se já lhes era de tal confiança, embora o enternecimento tivesse ainda traços embaçados. As frases expiraram-se-nos examinares, no espaço que nos recebe a negligência que transforma os ruidosos ventos em silêncio tornado dor nos nossos corpos suculentos de lascívia, remata-mos com a junção de cútis finas que nos cobrem, entrelaçando as lãs que nos correm as narinas, um absurdo transforma-se, extingue-se o motivo pelo qual dançamos linhas da fragmentação: curvas, quebradas e consideravelmente excelentes no recobro dos músculos, num equilíbrio estático que prolonga um eixo sobre o qual nos enrolamos. Evitamos também os objectos estáticos dentro deste movimento tanto carnal como inato, restabelecendo o espaço onde nos encontrávamos pouco tempo antes.

Já só está em vão a masculinidade deste tempo, o encanto e outros tantos, já não contenho sentimentos em mim.

Sem comentários: