Estudava o passeio, enquanto choramingava aos pés, a surpresa já passou, a decepção ainda nem veio. Descia ao articular pensamentos pelas mão que proferiam mediante um eu desprovido, uns vaidosos dissipavam seus leques escarnidos. Diziam-se folhas pela linfa, ainda que escurecendo penas daqueles que as arrancavam sem qualquer propósito satisfeito. Eles- os pavões,- choravam por dentro, hidráulica engrenada de nórdicos, rebentando vasos em manchas rosadas, deixando-se atropelar por intemporais insondados, observadores do mais elevado pico, regidos por um espaço focado no modo da penúria mental, equívoco ancestral que fazia de nós os mais desnudados. Numa elementar unissonância aguentavam-se, alvorando à nudez, deixando mais um fugido ao inimigo... A insipidez da própria lucidez tornava-se uma cavernosa forca. Só os uivos desabrochavam continuamente tímpanos a quem se mantia púbico. Recitavam as folhas o fim de mais um ciclo, despedindo-se pela míngua, interceptada apenas por um.
Único, conservava marca do que fora orgulho e luxúria pela única folha, ressequida por entre lama exposta. Enternecido pelo chapinhar acabaria, por fim, a quadra de um esquecido, um demente proferido génio pela irreverência.
terça-feira, setembro 08, 2009
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1 comentário:
és magia
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