Deixo-me de pleonasmos floridos. Ego de extravagância paga e escovadíssimo, era mais do que ele, um furibundo, de uma destreza, demência barbitesa. Sentou-se, colaborando com o pensamento rígido. Descia patamares a cobrar pensamentos toscos, ao relacionamento humano alvorava devaneios ansiados, descolava-se duma calçada azulada e ascendia ao fundo da consciência. Decalcava descalços e nus, esmagadas pela lentidão eram as memórias aprazíveis de outros, redesenhadas por alguém que saqueava. Encarnava a frieza mais que loucura bravia. Numa aresta de acções incompreendidas continuava saltaricando.
Sem saber, o presságio nervoso acumulava os lobos occipitais, formando nuvens ilusórias, impressões repentinas de névoas negras sobre ela, não fossem meros distorcidos distúrbios visuais. Passeava-se, enquanto encharcado em adulteração, pensando na redenção já extinta.
Enquanto havia quem espalhasse paleio constitucional, arrastava-se. “Se as pessoas nunca fizessem disparates também nunca se faria nada de inteligente”. Não se abria à entrada, por mera questão de fossos de putrefacção, não tamanho, mas sim orgulho.
‘Mas então, quem se absolveria de ti, ou mim, ora pecaminosos erros que fazem humanos supérfluos sensíveis?’
Ninguém ouvira, dissertando-a enquanto descendia algo ou alguém seu relacionado, quem se temeria não sabia o que esperava. Mas caías pelo fundo duma validade mental, em espiral, embora sério e calmo, temia-la ainda que tudo. Vangloriava-se dado o pensamento próprio olhado sobre si mesmo duma besta colossal, não temível, embora miticamente ríspida. Ruas dele eram invadidas, quisesse ele deglutir. ‘Tenho falado comigo de novo, simples sonho de uma estéril corvina, reencarnemo-nos entre tempos fados, aí susterás a respiração pelo vigoroso baque atrasado, e balbuciarás.’ Resguardado pela retenção da curva de saturação em que se mutava a linha de raciocínio, perdeu-se por pausas longas e circunstanciadas.
O seu cavo era menor, preso por questões informais insensatas de vasculho, quais sobreporão pensamentos vis, numa prostituição mental cedida por monarcas que, entregando-se e negociando mentes, suscitavam: ‘Ora, só não queres crer! A absolvição de um milhão valeria por um hectare.’
terça-feira, agosto 18, 2009
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1 comentário:
Fico hipnotizado com as tuas palavras.
Mto bom ;)
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