quinta-feira, novembro 13, 2008

Escorrem neste mar, Remexem me no ar. Arteirices, Nada mais. Mistelas da massa cinzenta, atropelada na ignorância. Tal como vida, assim rabiscaram "Andar de skate é tomar impulso, atravessar a rua, subir e descer as calçadas, dropar de um lugar alto, improvisar, equilibrar, saber cair e depois levantar." Falado, escrito, lido, tanto faz o que a nada leva. Passemos então sem pensar, trânsito mental atrasa cada vez mais. Já não digo nada de nada, a cabeça já me dói de tanta parede. Serão folhas de acanto o que trabalha o capitel de colunas que nos sustentam? Somente restos vegetais - isso posso afirmar - que se limitam ao infindável pensamento da existência, espera o escrúpulo sem demora.

É só mais um desespero escrito em papiro, de questões insaciáveis, inevitavelmente remexidas fortuitamente quando se lembra do que é ser um ser.

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